As aulas de Educação Física constantemente são citadas como as preferidas
dos alunos e uma das poucas que possibilita uma integração social considerável
entre os alunos. As aulas de Educação Física possibilitam até que alunos mais tímidos interajam com seus
colegas.
A relação entre o professor de
Educação Física e o aluno também ocorre de maneira diferente, existe uma maior
aproximação entre aluno e professor. Daolio (2005) comenta que muitas vezes a
criança encontrara o professor de Educação Física uma espécie de salvação. Ele
ainda resalta a função do professor no desenvolvimento das crianças. O
professor representa não só a autoridade adulta, mas também valores de
conhecimento, o que de certa facilita a imitação de suas atitudes. O professor
de Educação Física tem grande responsabilidade na formação e também na vida de
seus alunos.
Além de possibilitar a integração
social, o professor de Educação Física também tem como função estimular o
processo de inclusão em suas aulas. As aulas de Educação Física devem dar
oportunidade a todos os alunos, inclusive os menos habilidosos, possibilitando
a motivação e também o interesse pelas aulas.
Para Moreira (2004, p. 22),
“[...] o princípio da inclusão não deve desconsiderar as dificuldades dos
alunos, mas sim fazer com que todos sejam importantes na aula e principalmente
que se sintam bem”. Para ocorrer à inclusão e participação nas aulas à sensação
de bem estar do aluno é muito importante, independente das suas limitações e
dificuldades. É dever do professor buscar
atividades que melhorem não só a aptidão física, mas que também promovam
desenvolvimento psicológico e afetivo para seus alunos e que os motivem a
participar de suas aulas.
A motivação é considerada um dos principais fatores na qualidade de
aprendizagem e no desempenho dos alunos. Para Campos (1998):
A motivação é uma
“pré-condição” para a aprendizagem uma vez que emerge, sustenta, regula e
direciona e conduta humana, num contexto educativo, justificando as nossas
atitudes. Muitos profissionais questionam o que fazer para motivar os
indivíduos ao aprendizado de uma tarefa, preocupado-se em como criar condições
tais para que os alunos fiquem “a fim de aprender”. O desinteresse
pela aprendizagem escolar tem se tornando um problema cotidiano e
encontrar alternativas para esta questão é, sem dúvida, uma tarefa difícil para
os profissionais da educação, havendo aí um duplo desafio: criar a necessidade
e apresentar um objeto adequado para sua satisfação.
Nérici (1993, p.
75) entende motivação como processo que se desenvolve no interior do individuo
e o impulsiona a agir em função de algo. O individuo motivado encontra-se
disposto a despender esforços para alcançar objetivos.
(Trecho retirado do Artigo "O impacto do Programa Mais Educação na mudança da vida social dos alunos do ensino fundamental que participam do Projeto" de Christian Mota e Karla Soares)
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